segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

HISTÓRIAS DA BOLA !!!!!

O DIA EM QUE O TORCEDOR DO GRÊMIO RECLAMOU DA ARBITRAGEM MAS, POR TER MARCADO UM PÊNALTI A FAVOR


       Num amistoso do Grêmio com o Guarani de Cruz Alta, no estádio Olímpico, acertado de última hora, a solução encontrada pela direção tricolor foi digna de "futebol de várzea". Botou um funcionário do clube, de alcunha Fogão, para apitar. Este amistoso, na verdade, foi no meio do ano. O Grêmio se preparava para o Brasileirão. Foi numa terça-feira, à tarde. O adversário , o Guarany de Cruz Alta, disputava a Série C do Gauchão, a terceira divisão de então. O tricolor venceu de virada , 2 x 1, de virada (Foto), apresentando um futebol medíocre. Os cerca de quatro mil torcedores presentes ao Olímpico vaiaram a fraca atuação da equipe do técnico Antônio Lopes. Marcos Paulo abriu o placar para o Guarany, aos 13min do segundo tempo, após falha da dupla da defesa, composta por Marinho e Fabrício, e fez a torcida perder a paciência. As vaias aumentaram e o Grêmio empatou, aos 29, com Zinho, após cobrar um pênalti inexistente, marcado por este funcionário do Grêmio, o Fogão. 

      Aí, um fato jamais visto na história do futebol. A torcida gritou “ladrão, ladrão”, para o árbitro que tinha dado um pênalti para o seu próprio time. O jogo seguiu e a maioria da torcida do Grêmio seguia vaiando o árbitro e o time. O jogo já estava nos acréscimos, e os dirigentes do time da "Terra de Érico Veríssimo", gritavam sem parar, quase que invadindo o campo, pedido o fim da partida. E Fogão, ali, firme, nem dando bola, mandando o jogo seguir. O time do Guarany, querendo o resultado histórico, mesmo que fosse um amistoso, já dava chute para onde apontasse o nariz .Eis que, Aos 49 minutos, Edinho chutou da entrada da área e marcou o gol da vitória. O jogo nem recomeçou pois Fogão, sem nem ficar vermelho- e ai dele se ficasse, não ? - trilou o apito e foi correndo para o vestiário.
       Neste amistoso disputado em 25 de julho de 2000, o Grêmio formou com Sílvio "Paperview", Patrício, Marinho, Fabrício (Márcio Neves) e Itaqui, Edinho, Jê e Sandro Neves, Zinho, Paulo Nunes e Amato. O Guarany de Cruz Alta formou com Éverton (Marcos), Derli, Ronaldo, Bonaldi e Juarzez, Careca, Luciano, Marcos Paulo (Titão), Rafael (Jairo), Alê (Paulo) e Ânderon (Fábio).
O jogo não entrou para a história. Não, pelo menos, como o Guarany queria e estava conseguindo até os 49 minutos do 2º tempo. Mas Fogão, o funcionário do clube sim. Embora nunca mais tenham convidado ele para apitar. Até convidaram, mas, nunca mais o adversário aceitou.

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