terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

HISTÓRIAS DA BOLA !!!


ALEXANDRE ROTWEILLER E E SUA "BUSANFA" DESCOMUNAL



       Alexandre Benedito Messiano, mais conhecido como Alexandre Rotweiller, paulista de Brotas, de 19 de fevereiro de 1979, prestes, portanto, a completar 37 anos, foi volante do Internacional em 2002. Atualmente está sem clube e na temporada passou pelo São José, de São José dos Campos, no 1º semestre, e no Dom Bosco, de Cuiabá, na segunda metade do ano.
       Pois Alexandre, revelado pelas categorias de base do Rio Branco de Americana, destacou-se mesmo no Guarani, de Campinas, onde despertou interesse do São Paulo onde jogou de 1997 a 2004. Pela seleção, disputou o Mundial Sub 20, em 1999. No colorado, jogou naquela fatídica temporada de 2002, quando o time quase caiu para a 2a. divisão, só tendo escapado na última rodada, com vitória sobre o Paysandu, em Belém do Pará, em jogo cercado de "mistérios", até hoje, ainda, não totalmente revelados.
       Na sua passagem pelo Internacional, além do vigor físico e garra, que lhe deram o "sobre-nome esportivo" de Rotweiller, ficou conhecido, ainda, por uma marcante característica física: uma considerável "busanfa" ! Senhores, o que aquele homem tinha de bunda, era de causar inveja na Carla Peres, que estava no auge na época, aliás.
       Pois em relação ao tamanho da sua protuberância traseira, Alexandre, certa vez, passou por uma situação, no mínimo curiosa. 29 de maio, uma quarta-feira à noite, Estádio Sady Schmidt, em Campo Bom, primeiro jogo decisivo daquele Campeonato Gaúcho. Vitória do Internacional por 3x2, com gols de Diogo Rincón e Fernando Baiano, duas vezes, descontando Cléber, duas vezes, para o time de Campo Bom.
       Na chegada ao acanhado estádio Sady Arnildo Schidt, palco do jogo, os atletas colorados desceram do ônibus e alguns pararam para rápidas entrevistas. Um dos que pararam foi Alexandre. Enquanto falava ao microfone da Guaíba, um alemão barrigudo, torcedor do 15, com cara vermelha de tomador de choppe, agarrado na corda de isolamento, se esganiçava gritando: "Ai negrón, ai negrón, tu tá perdendo dinheiro negrón".
       Nisso, Alexandre, que seguia dando entrevista, sem afastar-se do microfone, discretamente passou a mão na parte do bolso da calça, para se a carteira não estava caindo. Ao ver a preocupação do volante colorado, o tal alemão, seguiu gritando: "Não é a carteira, negrón, tu tá perdendo dinheiro em não botar essa busanfa ai pra negócio. Bota pra negócio que tu vai faturar alto, negrón"
       O Inter do técnico Guto Ferreira venceu naquela noite com Clemer, Júnior Baiano, Ameli e Ronaldo; Claiton, Alexandre, Fabiano Costa, Carlos Miguel (Fábio Pinto) e Cássio; Diogo Rincón (Márcio) e Fernando Baiano (Mahicon Librelato). Já o 15 de Campo Bom, que tinha como treinador Flávio Campos, atuou com Márcio, Borges Neto, Fábio Braz, Lúcio Surubim e Josicler; Marcão (Arílson), Massey, Rivelino (Maico) e Cléber (Paulo Leandro); Carazinho e Sandro Sotilli.
No jogo de volta, no domingo seguinte, o colorado, então no Beira-rio, voltaria a vencer, desta feita por 2x0, sagrando-se bi-campeão gaúcho, com Alexandre, "aquele da bunda grande, daquelas de inaugurar quarto-de-banho", como se diz em Pelotas, sendo um dos destaques.


Rogério Bohlke

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